Chama que arde discreta,
controlada,
mas que depois de ateada
tudo consome, sem permissão.
Sou a que vê para além do impossível,
e se esconde no vulgar
à espera de romper com tudo
alcançando outro patamar irreversível.
Quero tudo e nada.
Imparável, desdenho rédeas
prezo a liberdade e odeio falsas comédias.
Quero viajar nas asas do sonho, sem impossíveis,
Destruíndo as barreiras até ficar esgotada.
Sou Liltih, o ente primordial.
E assim serei até ao final.
3 comentários:
Como não deixaste créditos terei de deduzir que é de tua autoria...
Saudações Chaladas
Se foi postado por Lilith, os créditos são meus. Não faço plágios.
Lilith, introspectiva como és, escolheste a melhor forma de expressares essa consciência de ti própria: a poesia - essa que é a essência da arte. E fizeste-o bem. muito bem!
Também sei que isso será um exercício permanente. Desejo que essa busca incessante de ti própria resulte sempre em poemas tão bonitos como este.
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