A moral cristã condena o suicídio, a eutanásia, o aborto. Parte-se de um pressuposto de que a vida é uma dádiva divina e como tal deve ser aceite e preservada. O suicída é considerado um louco, alguém que sofre de uma depressão e tem de ser tratado. Porquê? Porquê este medo angustiante da morte, quando ela é o destino de todas as coisas vivas? Por que razão não pudemos ter a liberdade de escolher o quando e como a vida, tal como a conhecemos, deve acabar?
Não poderá o optimista tomar decisões nessa matéria? Eu amo a vida mas posso, por uma questão de controle sobre a mesma, recusar-me à degradação e estabelecer o quando e o como. Não sou menos feliz por isso. Posso desejar sair em grande estilo, como um actor que abandona o palco, entre aplausos, ainda no auge da sua carreira.
Poder escolher se desejo viver ou morrer é liberdade, a maior das liberdades. Não me lembro de nada antes do meu nascimento, pois não existia. O regresso à não existência não é mais do que isso mesmo. Nada se perde, tudo se transforma, como dizia Lavoisier.
3 comentários:
Minha amiga, este post teu é um pouco estranho. Será reflexo de já estares a preparar-te para ires enfrentar as feras?
Saudações Chaladas
Não. Porque haveria de ser reflexo de algo ou alguma coisa? Não chegaste lá...ops.
Sabes que por vezes já tenho dificuldades em atingir... lol
Saudações Chaladas
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