sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

O tempo passa e os anos sucedem-se, uns melhores do que outros. A Terra continua em movimento e vai continuar ainda por muito tempo. Nascerão novas gentes e outras ao pó voltarão. O que tiver de ser será ou nem por isso.
Já lá vai o tempo em que eu acreditava que proferir um desejo sob o fogo de artíficio de uma passagem de ano daria os resultados ambicionados. Hoje sei que do desejo à sua realização vai uma distância muito grande, pois não basta desejar...ele tem de ser execuível e nem sempre isso é possível. Por isso, às zero horas deste novo ano não desejei nada. De igual modo, não assumi qualquer compromisso comigo mesma de fazer isto ou aquilo em 2011, pois compromissos desses são fruto do momento. As verdadeiras determinações não conhecem mudanças de calendário, não têm dia certo, nem hora. Essas estão bem guardadas dentro de mim, em compasso de espera.

2011, nada mais será que uma extensão dos anos que para trás ficaram, pois o tempo que percorremos e as experiências de vida que ele nos trouxe desde o nosso nascimento estão inexoravelmente encadeados. Dessas experiências de vida recolhi alguns ensinamentos que resumo na seguinte frase: "Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância." (Sócrates, o filósofo).

1 comentário:

Bandido disse...

"Este ano até no cú paga impostos"
Sócrates, o rabeta

Bom ano 2011

Saudações Chaladas