domingo, 2 de janeiro de 2011

Iemanjá

Numa certa madrugada ajoelhei
à beira-mar
e chorei
sem conseguir parar.
Vestida de branco e ainda molhada,
ela abandonou as águas
e disse-me: "Estás tão cansada.
Quantas lágrimas derramadas!"

Lágrimas salgadas,
que me queimam, Iemanjá.

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